CAPOEIRA NAS OLIMPIADAS

Família Educafro,

 
 
A Educafro foi coprodutora do  "X JOGOS MUNDIAIS DE CAPOEIRA",
com a participação de capoeiristas de quase 60 países.
 
Definiu-se os seguintes encaminhamentos:
 
1- A EDUCAFRO e ABADÁ vai se juntar à ONU para organizar eventos em vista da "DÉCADA DO AFRODESCENDENTE";
 
2 - A EDUCAFRO está com as portas abertas para os capoeiristas que querem fazer faculdade;
 
3 - A EDUCAFRO vai ajudar na reflexão sobre a capoeira e os jogos olímpicos.
 
 
Veja abaixo a noticia que a EDUCAFRO conseguiu colocar no site da ONU
 
e que foi reproduzida em sites do mundo todo!
 
 
 
 

No Rio de Janeiro, ONU participa de Festival Internacional de Arte Capoeira


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Publicada em 17:30 24/08/2015 - por: Redação ONU BR

Eventos na cidade ocorrem entre os dias 21 e 23 de agosto e incluem atividades como rodas de capoeira e apresentações culturais afro-brasileiras, além dos X Jogos Mundias de Capoeira.

Centro de Informação da ONU (UNIC Rio) participa de debate sobre a Década Internacional de Afrodescendentes.

Entre os dias 21 e 23 de agosto, o Rio de Janeiro recebe o Festival Internacional de Arte Capoeira com capoeiristas de todos os estados brasileiros e de vários países do mundo. Durante o encontro, os participantes e convidados terão acesso a muitas atividades como rodas de capoeira e apresentações culturais afro-brasileiras, além dos X Jogos Mundias de Capoeira.

No sábado (22), um representante do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) participará da mesa de discussão sobre a Década Internacional de Afrodescendentes para explicar aos participantes sobre os objetivos e falar das ações da iniciativa. O debate acontecerá no Galpão da Ação da Cidadania (Av. Barão de Tefé, 75, Saúde) a partir das 11h.

No último dia do festival, que já foi apresentado em Cachoeiras de Macacu entre os dias 17 e 20 de agosto, será realizado um workshop de capoeira no Cais do Valongo, com milhares de capoeiristas para homenagear os afrodescendentes.

Programação do Festival Internacional da Arte Capoeira

17 a 20 de agosto

CEMB (Centro Educacional Mestre Bimba)
RJ 116, KM 14,5 – Agrobrasil – Cachoeiras de Macacu – RJ

8h – Cursos, Palestras e Simpósio; Passeios e arvorismo no CEMB; Classificatórios dos Jogos Mundiais Abadá-Capoeira; Lançamentos de livros e CD’s.
21 de agosto

Galpão da Ação da Cidadania
Av. Barão de Tefé, 75 – Saúde – Rio de Janeiro – RJ

9h – Cursos e Palestras
14h – X Jogos Mundiais de Capoeira Abadá-Capoeira
Localizado na região conhecida como “Pequena África”, o Galpão Ação da Cidadania fica em frente ao Cais do Valongo, local importante na história do Rio de Janeiro e do Brasil. Pelo Cais do Valongo chegaram milhares de negros escravizados vindos da África para trabalhar no Brasil Colônia. Essa herança africana se mistura a nossa história e constrói as bases da nossa sociedade atual.

Centro Cultural José Bonifácio
R. Pedro Ernesto, 80 – Gamboa, Rio de Janeiro

9h – Simpósio Inclusivo Abadá-Capoeira
Paralelamente aos treinamentos no Galpão Ação Cidadania, acontece no Centro Cultural José Bonifácio as considerações finais do Simpósio Inclusivo Abadá-Capoeira, a exposição dos trabalhos e roda literária com lançamentos de livros e novas produções

Vejam o vídeo do Frei David falando no senado e reivindicando nossos direitos:


Candidato de pele branca e olhos verdes volta a ser aprovado por cotas em concurso do Itamaraty

Candidato de pele branca e olhos verdes volta a ser aprovado por cotas em concurso do Itamaraty
Mathias Abramovic, que causou polêmica em 2013 ao se declarar negro no concurso, passou na primeira fase
POR EDUARDO VANINI
24/08/2015 11:45 / ATUALIZADO 26/08/2015 13:49

Mathias opta pelo ingresso por cota desde a implantação da política no concurso - Ana Branco / Agência O Globo
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RIO - No auge da polêmica por ser aprovado por cota racial na primeira fase do concurso do Itamaraty, Mathias Abramovic, o candidato de pele branca e olhos verdes, concedeu uma entrevista ao GLOBO em 2013. Perguntado se insistiria na estratégia caso não passasse, ele respondeu: “por enquanto, não tenho previsão de desistência”. Quase dois anos depois, seu nome está novamente entre os candidatos que se declararam pretos ou pardos aprovados na primeira fase do mesmo concurso. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União.

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O resultado final na primeira fase e convocação para a segunda fase traz os 60 primeiros candidatos que se declararam pretos ou pardos e mostra a nota obtida pelo participante. Abramovic tirou 46,5, ou seja, 0,5 ponto abaixo da nota de corte na ampla concorrência. O GLOBO entrou em contato com a família do rapaz, mas não obteve resposta.

Desde 2011, quando o Itamaraty instituiu cotas para afrodescendentes como benefício na primeira fase do concurso, Abramovic opta pela autodeclaração. Na edição de 2013, ele passou nas duas primeiras fases do concurso. Na ocasião, a política de cotas era válida apenas para a primeira fase, na qual somente as 100 maiores notas eram classificadas para a segunda etapa. Esta é a primeira edição cuja reserva será adotada em todas as fases do concurso, em função da lei de 2014 que prevê cota de 20% das vagas em concursos públicos federais a candidatos autodeclarados negros ou pardos.

O processo seletivo deste ano oferece 30 vagas, sendo seis para negros e pardos e duas para pessoas com deficiência. Ao todo, são 5.271 candidatos na ampla concorrência e 671 para as vagas de afrodescendentes. Também há 61 inscritos portadores de deficiência. O resultado final deve ser divulgado em dezembro, ao fim de quatro etapas. O salário inicial é de R$ 15.005,26.
Abramovic é morador da Zona Sul do Rio e ex-aluno do Colégio Santo Agostinho do Leblon, um dos mais tradicionais do Rio. Ele também é formado em Medicina pela Uerj em 2003. Na entrevista ao GLOBO, ele afirmou que se enquadrava na política de cotas no aspecto legal e moral, justificando que na árvore genealógica de sua família havia avós e bisavó negros.

- Desde bem pequeno, minha família, minha mãe, meu pai sempre frisaram nossa origem multiétnica. Minha mãe, especificamente, sempre falava que a gente tem negro, índio... Ela mesma é nordestina, vinda do interior do Piauí. Veio para cá quando criança com o resto da família. Meu pai também tem origens variadas. Uma bisavó por parte do meu pai é negra. Por parte da minha mãe, tenho avós pardos - disse. - Meu sobrenome não deixa esconder que tem uma origem judaica também. Então, eu sou de repente uma concentração de minorias. Negro com ascendência negra, indígena, nordestina e judaica.

Na mesma época, sua mãe, Odalia de Souza Lima Abramovic, se pronunciou por meio de e-mail. Ela disse que é nordestinda de Teresina, no Piauí, e descreveu a genealogia de sua família.

ONG VAI ACIONAR PROCURADORIA

O diretor da ONG Educafro, Frei David Santos, acompanha a situação desde 2013 e disse que hoje mesmo a entidade vai pedir uma audiência com a procuradora da República, Ana Carolina Alves Araújo Roman, que aceitou a representação da comunidade negra sobre a falta de critério do Itamaraty em sua política de cotas.

- Vou fazer essa audiência de qualquer jeito. Se o Itamaraty não aceita ter como postura um serviço público responsável e insiste em deixar que qualquer branco passe por cotas, vamos ter que abrir um processo por improbidade administrativa - disse.

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Ele lembra que o Supremo Tribunal Federal já garantiu que é plenamente constitucional a autodeclaração seguida de comissão para averiguar a autenticidade do que foi informado.

- Sabemos que o direito administrativo do Itamaraty tem conferido de maneira radical documentos, como certificados de conclusão de curso, para barrar qualquer fraude. Por que esse mesmo direito administrativo é relapso quando o direito constitucional fala que tem que ser colocada em prática a autodeclaração seguida de averiguação? - questiona. - E se administração pública deixa um branco de olhos verdes assumir o cargo de embaixador dessa forma, está corroendo a ética na sociedade brasileira.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Itamaraty informou que o concurso não tem como desobedecer a lei que define a autodeclaração como critério de inscrição às vagas reservadas.

 


UMA NOVA PARCERIA !

A EDUCAFRO fez parceria com a Instituição HORAS DA VIDA.

 

Brevemente orientaremos o passo a passo.

 

Conheça a Instituição:


MAIS UM IRMÃO

Família EDUCAFRO,

Enfim mais um irmão nosso, Dr. Irapuã, consultor da EDUCAFRO, consegue o título de Mestre em Direito Processual pela UERJ (a melhor do país)!
Mais uma vitória do povo negro que consegue ir ocupando o espaço de protagonismo que lhe pertence!
Foi aprovado com recomendação para publicação, que é o conceito máximo atual da UERJ!
 
 
Ele enviou um email dizendo:
"Muito obrigado pelas suas orações e por sua torcida e por todo apoio que a Educafro
 
 tem me dado nesses poucos meses de parceria, mas de muito trabalho!
 
Seguem fotos minha com a banca e com meus pais!
 
Grande abraço!
 
Dr. Irapuã" - Assessor 
do Ministro FUX e Consultor da EDUCAFRO
 
 
 
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Irapuã Santana

Empregabilidade para a

 população negra!

Mais de 15 empresas multinacionais e nacionais, com filiais em São Paulo,
estão querendo se antecipar à pressão do povo negro
e querem ampliar a contratação de negros/as!
Parabéns para elas! Isto é RESPONSABILIDADE SOCIAL com a nação!
Três instituições foram contratadas por estas empresas para
buscar talentos entre o nosso povo negro!
Elas procuraram a EDUCAFRO e marcamos uma reunião com todos
de nossa comunidade negra, interessados em um emprego melhor
ou que estão desempregados.
Quando?
A reunião será no dia 30/8, domingo, às 14 horas.
Onde?
Na sede Nacional da EDUCAFRO
Rua Riachuelo nº 342, centro, São Paulo.
Próximo à Igreja de São Francisco de Assis.
Terá inscrição?
Sim. como temos vagas limitadas, os interessados devem se inscrever no link abaixo:
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As novas cores da (des)igualdade racial

 

O Estatuto daIgualdade Racial (Lei 12.288/2010) completou cinco anos no dia 20, em meio a polêmicas sobre os resultados do combate ao preconceito. Dois dias depois, foi noticiado que um médico carioca branco e de olhos verdes pela segunda vez se candidatou como cotista afrodescendente no concurso deste ano para diplomata do Itamaraty, cujas provas começaram no domingo (leia texto abaixo). E ainda reverberavam as agressões raciais feitas no Facebook, no início de julho, à jornalista Maria Júlia Coutinho, da TV Globo. A própria efetividade do estatuto gera opiniões muitas vezes contrárias entre os que lutam pela equiparação de direitos, tanto que a ONG Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro) vai pedir à Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado uma audiência pública para fazer um balanço desses cinco anos. Com 65 artigos, o estatuto define diretrizes nas áreas da educação, cultura, lazer, saú- de e trabalho, além da defesa de direitos das comunidades quilombolas e dos adeptos de religiões de matrizes africanas. O projeto tramitou durante sete anos no Congresso, terminando com rejeição integral de 4 artigos e incorporação de 11 emendas de redação. A primeira versão do texto, apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) em 2003, sofreu várias modificações tanto na Câmara quanto no Senado. Foram eliminados artigos que previam cotas nas universidades federais e escolas técnicas públicas, reserva de 10% das vagas de cada partido ou coligação, mudança no Código Penal para dispensar a exigência de representação do ofendido para processamento de crimes contra a honra (injúria, calúnia ou difamação) de funcionário público em razão da etnia e permissão ao poder público para dar incentivos fiscais a empresas com mais de 20 empregados que mantivessem pelo menos 20% de trabalhadores negros. — Entre o ideal e o possível, há uma grande distância. O Estatuto foi uma grande vitória. De forma pontual, ele sempre poderá ser aperfeiçoado. Mas foi um marco. Lembro uma frase do [então presidente] Lula no momento da sanção: “Alguns me disseram que, devido a algumas questões, eu não devia sancionar. Se eu fosse esperar, daqui a 100 anos eles estariam lamentando a oportunidade perdida” — disse Paim. O frei David dos Santos, diretor-executivo da Educafro, entende que o governo “cedeu demais” na tramitação do projeto e que direitos posteriores, como cotas de 20% para negros nos concursos federais, foram conquistados sem ajuda do estatuto. Na opinião dele, nos últimos cinco anos, houve até retrocessos nas conquistas. — Antes do estatuto estávamos avançando bem. Mas há cinco anos temos uma lei apenas autorizativa, em vez de determinativa. Os bancos tinham assinado um termo de ajuste de conduta para inclusão racial nas contratações. Após a assinatura do estatuto, eles abandonaram o plano — exemplificou.

Conquista do país

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes, tem uma visão diferente: ela defende que o estatuto seja visto como uma conquista do país. Em coro com o senador Paim, Nilma afirma que o fato de alguns pontos da proposta inicial terem sido suprimidos não invalida o teor e alcance do estatuto. A ministra cita medidas criadas com base nas disposições do estatuto: a Lei 12.990/2014, que instituiu 20% de cotas para negros no serviço público federal pelos próximos dez anos, e regras do Ministério do Trabalho criadas neste ano para incluir políticas de promo- ção da igualdade racial. Ainda com base no estatuto, a secretaria criou a Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial — que registra, apura e acompanha casos de racismo e discriminação racial no país. Já passaram pela ouvidoria mais de 1,7 mil denúncias, número que cresce à medida que o serviço é conhecido pela sociedade (219 em 2011, 413 em 2012, 425 em 2013, 448 em 2014 e 270 até junho de 2015). Paim acrescenta como avan- ços possibilitados pelo estatuto a questão da titularidade das terras dos quilombolas, o fortalecimento da luta pelo trabalho igual e salário igual, muitas conquistas nas áreas de segurança, saúde e educação para a população negra e a criação de novos instrumentos de combate ao racismo. — Estatutos têm que ser apropriados pela população. O povo tem que conhecer cada vez mais e exigir que ele seja cumprido. Para isso, seria fundamental que governadores, prefeitos, vereadores e iniciativa civil imprimissem o estatuto e distribuíssem — sugeriu o senador.

Baixa representação

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, mais da metade da população brasileira não é branca: 53,1% (soma de quem se declara preto e pardo). Essa maioria, porém, não se repete no mundo acadêmico, por exemplo. Entre os 387,4 mil pós-graduandos brasileiros, há o desequilíbrio de 270,6 mil brancos (69,8%) e 112 mil negros (28,9%). Na política, a representação da população negra também é desproporcional. Nenhum dos 27 senadores eleitos no ano passado se declarou negro. Apenas cinco se declararam pardos: Gladson Cameli (PP-AC), David Alcolumbre (DEM-AP), Romário (PSB-RJ), Fátima Bezerra (PTRN) e Telmário Mota (PDT-RR). Como esta foi a primeira eleição em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inseriu a pergunta sobre a cor da pele na ficha de inscrição dos candidatos, não há registro oficial de como se consideram os 54 senadores eleitos em 2010. Na Câmara, quase 80% dos deputados se declararam brancos. Dos 27 governadores eleitos em 2014, não há nenhum que tenha declarado ser negro à Justiça Eleitoral. No serviço público, o governo estima 30% de negros. Em alguns cargos de alta remuneração, como diplomatas e auditores, a presença dessa etnia é inferior a 10%. — Nós, negros, estamos economicamente despossuídos e, consequentemente, com o poder político fragilizado. Estamos investindo na consciência do povo negro e o que não vier por amadurecimento do poder político branco virá por outros caminhos — afirmou frei David. Dois dias após o aniversário do estatuto, a ONU lançou no Brasil a Década Internacional de Afrodescendentes, que vai de 2015 a 2024. As atividades brasileiras serão desenvolvidas sob a coordenação da Seppir, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores. No lançamento, a ministra Nilma conclamou toda a sociedade para a continuidade da luta pela superação do racismo. A Constituição define racismo como “crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão”. O texto também apresenta como um dos objetivos fundamentais da República a promoção do “bem de todos, sem preconceito de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Neste momento de avanços pela igualdade racial, frei David diz que já esperava aumento de manifestações racistas, como as sofridas pela jornalista da TV Globo e as verificadas recentemente em jogos de futebol. — Ninguém desamarra um pêndulo esperando que ele vá imediatamente parar de balan- çar. Após ser desamarrado, ele primeiro irá até o outro lado. Com o tempo e com o balanço, vai encontrar o equilíbrio.

 

FONTE: https://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2015/08/04/jornal.pdf


AÇÃO CIVIL CONTRA O COB

Família EDUCAFRO,

A sociedade nao pode calar.
Aqui esta a resposta ao COB por parte da comunidade negra.
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ação civil